terça-feira, 30 de novembro de 2010
Ela
tentando se encontrar aonde não se perdeu.
Levando um dia após o outro
na tentativa de no amanhã encontrar o que não teve no ontem.
Vai vivendo em seus clichês...
Sua vida é um clichê!
Sempre nos quases,
sempre nos porquês...
Enfim.
sábado, 20 de novembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Definição no fim
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
A loja de Vidros

sábado, 23 de outubro de 2010
Última Ilusão
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Cansaço e Desabafo
Sofridas as longas horas do dia o grande momento chegou.
O anoitecer veio frio, escuro, sem luar nem estrelas ; só a esperança pairava pelo ar.
Esperança das muitas possibilidades que a noite nos reservava, a esperança de finalmente nos entendermos ou de simplesmente nos deixarmos livres um do outro para que busquemos o que buscamos em outros corpos.
Minha pontualidade britânica não me abandonou naquela noite, cheguei no horário combinado e você.. ah você atrasou-se uma interminável hora.Paciência, talvez seja esse o meu dom.
O esperei como em todas as outras oportunidades, mas desta vez sua segurança de ter-me a mão ao solicitar estava ameaçada.
Muitos quases nos faz ver as coisas por outros ângulos, nos leva a pensar milhões de possibilidades, nos faz desistir daquilo que sempre desejamos. Essa noite eu não suportaria mais um quase entre nós.
Notei que haviam outras oportunidades se apresentando em nossos futuros, outros alguém que se disponham a realizar aquelas centenas de quases que estamos sustentando a tempos.
Parece que toda sua calma e delicadeza vem transformando tudo em impaciência.
Estou só e não quero mais estar assim, me sinto bem com você, mas ainda me sinto só.Quero companhia, quero ação, quero emoção.Minha calmaria se esgotou, quero entrar num furacão.
Sentir a instabilidade da incerteza, o balanço da dúvida, e me entregar a conquista.Quero palpitar, arriscar, desvendar.. não só aguardar como venho fazendo.
Acho que me roubaram de ti, você permitiu que me levassem, não brigou, não lutou, não insistiu, não me amou!
Está me deixando partir, mas não gostaria de partir, porque não insiste em eu ficar?
Sabia desde o inicio que esse dia chegaria, que seguiríamos caminhos opostos, que me levariam de ti e me roubariam delicadamente como fizeram, você permitiu, não se moveu, não me buscou deixou que um outro alguém me conquistasse, permitiu que tudo o que haveria de acontecer deixasse de se fazer necessário.Autorizou o desencanto me envolver.Observou tudo se perder.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Um quase
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Um passado no presente
Falamos da natureza, dos sentimentos, das esperanças e desesperanças, acontecimentos e desejos.
Brincamos de nos completar; de nos dividir.
Esses dias conversamos feito gente grande, discutimos assuntos sérios e numa dessas conversas você me fez recordar um poema que certa vez escrevi.
Fazia tempo que não o relia, e já estava quase me esquecendo de sua existência de sua essência, da cruel verdade que transmite.
Obrigado por me lembrar de algo que tanto condiz com minhas verdades.
Anexo o dito poema em sua homenagem.
Todos somos iguais...diz a democracia..
mas a realidade cotidiana diferencia.
Igualdade é filosofia
de uma vida sem poesia
Ou seria igualdade por liberdade ?
Se for, quem a reconheceria?
A igualdade é desigual
em sua democracia
regida pela aristocracia
E vivida nas periferias
de uma sociedade
igual
desigual
Fator diferencial.
Igualdade.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Harmônia Desarmônica
Desejo, repulsa
Compreensão, complicação
Tudo em sobra e em falta,
horas de preenchimento e esvaziamento .
Querer e não desejar
Entender mas não compreender
Compreender mas não entender
Arriscar-se mas cuidadosamente
Encarar e desistir.
Partir sem ter ido.
Ir sem partir
Ficar mas ter ido.
Estar mas não presenciar.
Tudo em falta e em sobra
Cheio , vazio
Só, acompanhado
Acompanhado mas só.
Porque a vida não foi feita pra ter sentido
E sim sentida.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Possibilidades
O bom humor matutino que não me pertence resolveu me acompanhar durante aquelas 24h; a rotina seria a mesma, porém os acontecimentos seriam realizados de forma distinta do habitual, pois estava vendo meu dia com olhos encantados, brilhantes e de forma serena, não alucinada como é de se esperar num dia de bom humor.
Naquele dia tudo foi mais leve, trabalhei as 8h diárias que sempre trabalho, mas estas passaram rapidamente de maneira harmoniosa, segui pra faculdade respirando fundo o aroma das plantas pelas quais passei, mirando o brilho do sol que se despedia com ternura, escutando os ruídos da cidade com cuidado, me permitindo ver as pessoas e seus semblantes, me apaixonar brevemente por aquelas aparentemente interessantes e me desvincular deste breve amor na mesma rapidez indolor com a qual me apaixonei. Aceitei tudo o que me foi oferecido, os sons, os odores, as paisagens, os sorrisos, os olhares e os amores.
Foi assim que descobri que encarar o dia-a-dia de braços abertos gera possibilidades brilhantes que não ocorrem quando só nos lembramos de toda a parte chata de nossa rotina. Desta forma vi que é encarando a vida com humor e leveza que somos felizes, que enxergamos a beleza da vida e que nos possibilitamos vivenciar o amor, puro, pleno e feliz.